quarta-feira, 30 de junho de 2010

A PREPARAÇÃO FÍSICA NO FUTEBOL

As características do futebol e o treinamento de força

     Sugestão para evitar um desgaste excessivo, que poderia ser causado pela alta intensidade e o intervalo de recuperação insuficiente, é uma carga de trabalho mais suave aos atletas

     A capacidade física-força tem sido cada vez mais solicitada aos atletas de futebol. Conceitos como futebol-força, por exemplo, já se tornaram comuns no futebol profissional de alto rendimento. A força caracteriza-se, nesta modalidade, como talvez a única capacidade que pode ser treinada de maneira isolada.
     Uma vez que o futebol possui características bastante peculiares, como: o grande espaço do campo de jogo, podendo chegar a 120m x 90m nas suas dimensões máximas permitidas pelas regras; o período prolongado de tempo de jogo, com 90 minutos, sem contar os minutos de tempo recuperado ao final de etapa de jogo; o piso com gramados não padronizados, onde muitas vezes se encontra, em um mesmo campo de jogo, vários tipos diferentes de grama, seja ela alta, ou baixa, rala ou densa, e onde o piso pode ser duro, fofo, seco, encharcado, plano, com buracos ou ondulações; o horário de prática e os diferentes climas, indo desde próximo de zero grau em um jogo noturno no inverno, até 40 graus celsius em regiões tropicais à tarde e em horário de verão. Além, claro, do número elevado de atletas envolvidos na disputa (22), da grande heterogeneidade do grupo de jogadores, de suas funções dentro da equipe e dos diferentes sistemas de jogo e postura tática da equipe.

    Por todas essas razões, e dadas as características do futebol como uma modalidade aberta em que durante todo o tempo de jogo, há, conseqüentemente, problemas motores que exigem dos praticantes a adaptação da técnica em busca da solução (motora) para uma situação específica, a imprevisibilidade, a rapidez na tomada de decisões, assim como a inteligência tática, o tornam um jogo repleto de alternativas e predominantemente tático. Jogar futebol é estar buscando o tempo todo levar a bola para longe de sua meta (ações defensivas) e, ao mesmo tempo, tentando chegar o mais próximo possível da meta adversária, a fim de se consignar o tento.

     Isso exige percepção, estratégia, visão de jogo, rapidez de raciocínio, técnica apurada e um excelente e eclético condicionamento físico, com ótimos níveis de força, resistência, velocidade, agilidade e destreza.

     Talvez seja a modalidade esportiva com o maior número de variáveis envolvidas e onde o imponderável tem maior peso, sendo um jogo onde, não raras vezes, uma equipe mais fraca tecnicamente consegue vencer a mais forte.

     A resistência aeróbia torna-se básica na medida em que permite ao atleta suportar o tempo prolongado de jogo, sendo esta ainda predominante em termos de volume. A força é, por sua vez, o alicerce que torna possível a aplicação das capacidades anaeróbias e, ainda que em pequena escala devido ao elevado grau de dependência do componente genético, o desenvolvimento da velocidade e da potência. Além disso, ela contribui no aspecto preventivo das lesões músculo-articulares.

     Esse esforço anaeróbio, seja lático ou alático, é preponderante. São os lances que decidem os resultados dos jogos. Praticamente todos os lances em que está envolvida a disputa pela bola são de intensidade alta ou máxima e curta duração, ou seja, onde estiver a bola, haverá disputa, e onde houver disputa, haverá demanda de força, velocidade, potência: arrancadas; saltos; giros; frenagens, mudanças bruscas de direção, dribles e chutes.

     Nas outras partes do campo de jogo, distantes da zona onde está sendo disputada a posse da bola, os atletas estarão em atividades de baixa intensidade: trotando, andando, ou mesmo parados, recuperando-se para as disputas subseqüentes. Portanto, a intermitência e a imprevisibilidade dos tipos de esforços são constantes no jogo de futebol.

     No Brasil, em comparação com a Europa, por exemplo, joga-se muito (em torno de 70 jogos/ano), e, contraditoriamente, continuamos também treinando muito (volume) quando o natural seria que houvesse uma relação inversamente proporcional, embora, ao se comparar uma equipe de pequeno porte com um dos grandes clubes brasileiros, percebemos que o time pequeno treina muito mais devido ao fato de disputar um menor número de competições e jogos.

     Partindo desse princípio, deveríamos prestar mais atenção à questão do volume e ao tipo de treino a que submetemos os nossos atletas de futebol. Uma das questões a levantar seria o fato de haver, com muita freqüência, sessões de treinamento complexas, ou seja, com treinamentos concorrentes em seqüência. Numa sessão de musculação, por exemplo, geralmente não podemos aplicar intensidades altas em termos de percentual da carga máxima (80 a 90%), pois ao término dessa sessão, o atleta já será, invariavelmente, submetido a uma seqüência de treinamentos no campo (agilidade, tração, etc.), assim como também, no dia seguinte e nos subseqüentes, com outros treinamentos físicos, técnicos, coletivos e até mesmo jogos, que, teoricamente, seriam os momentos de intensidade máxima dentro do microciclo.
     Não há tempo suficiente, não há intervalo para uma plena recuperação (deveria ser de aproximadamente 48 a 72 horas), após um treino-força como citado. Por essas razões, sugiro como forma de preservar os atletas, uma carga de trabalho mais suave (em torno de 60% de 1RM) para evitar um desgaste excessivo que poderia ser causado pela alta intensidade e o intervalo de recuperação insuficiente. Resistência muscular, força e potência são trabalhadas na musculação e em circuitos de agilidade.

     Resistência de força é trabalhada na caixa de areia e através do trabalho de tração. Como o piso de areia não é específico da modalidade, essa só deve ser usada no período básico.

     De acordo com a realidade do calendário brasileiro, que disponibiliza de 15 a 20 dias, no máximo, para o trabalho de pré-temporada, costumo agir seguindo o padrão abaixo

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=5212

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE ISOTÔNICO E HIDROTÔNICO

Entenda a diferença entre isotônico e hidrotônico
e veja qual faz o seu perfil na hora da atividade física
     Uma dúvida frequente entre os esportistas é qual a melhor opção de bebida esportiva, as isotônicas ou as hidrotônicas. Mesmo com uma modificação pequena em suas composições, há sim diferença entre ambas. Entretanto, como são indicadas para o mesmo público-alvo, pode haver confusão na hora da escolha.



     O isotônico é uma bebida energética formulada através de água, carboidratos e uma alta concentração de sais minerais, o que é essencial para quem pratica exercícios físicos em alta intensidade. Como está na mesma composição do organismo do ser humano, a reposição de eletrólitos é bem mais rápida que o normal. No mercado encontram-se nesse segmento as marcas Gatorade, Powerade e Marathon.


     Já o hidrotônico é formada pelas mesmas substâncias que o isotônico, porém com menos eletrólitos, o que é mais indicado para atletas que fizeram um treinamento mais moderado, sem tanto desgaste físico e perda de água pelo suor. Esse repositor pode ser encontrado nas bebidas como o i9.



     Ou seja, quem praticar exercícios mais intensos e que resultem em um desgaste muito grande, é recomendado o isotônico. Para os exercícios mais moderados, mas que mesmo assim necessitem de uma reposição líquida de sais minerais, o hidrotônico é a melhor opção.

As funções

     A prática de exercícios físicos traz ao atleta um desgaste natural, o que faz dos repositores líquidos uma ótima opção para o corpo manter-se equilibado. “Com a prática de exercícios perdemos sais minerais, como sódio e potássio, e ainda gastamos energia. Estes produtos servem para repor isso e manter nosso rendimento no exercício”, afirma Luís Ricardo de S. Alves, nutricionista esportivo da Nutrição Fácil.

     Por causa do alto desgaste físico, a água pode não ser suficiente para recompor os sais minerais. “Quando corremos perdemos muito líquido pelo suor, e com ela também se vai os sais minerais. Então a água pode não ser suficiente para essa reposição, precisando dessas bebidas”, completa Ana Paula Souza, nutricionista da Clínica de Nutrição Santé.

Indispensável?


     Para muitos atletas, os isotônicos e hidrotônicos são indispensáveis e estão presentes nas maiorias dos treinos e provas. Mas, eles são tão indispensáveis assim? Para o nutricionista Luís Ricardo eles não são tão insubstituíveis.

     “Dependendo do tipo de treino e intensidade, os corredores não precisam deles em nenhum momento. Mas dependendo da prova, como uma maratona, esses produtos são indispensáveis, como também o uso de carboidratos”, diz.

     Para o seu uso, fica a dica da Ana Paula sobre o momento certo de usufruí-los. “Eles podem ser ingeridos antes, durante e depois da prova. Se o atleta se alimentou antes, é melhor esperar para bebê-los após 40 minutos. Ao final do exercício também é recomendável para equilibrar o nível celular”, finaliza.


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9075

segunda-feira, 21 de junho de 2010

CRAQUES DA COPA DO MUNDO OUSAM NA HORA DE FAZER SUAS TATUAGENS

Jogadores usam imaginação fora dos gramados na escolha dos desenhos



Jogadores da Copa têm tatuagens de vários tipos
(Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
 
     Normalmente, a criatividade no futebol está relacionada à capacidade de criar boas jogadas em campo. No entanto, na Copa do Mundo, a imaginação também está presente nos corpos de quem entra em campo: entre os jogadores, as tatuagens são uma mania.

Tim Cahil, da Austrália, gesticula e exibe a tatuagem

Simon Kjaer, da Dinamarca, exibe estrelas nos dois braços

     Vários são os modelos escolhidos pelos craques para enfeitar suas peles. Há modelos tribais, caracteres japoneses, estrelas e, claro, nomes de esposas, filhos, mães, com direito a muitas declarações de amor.
Simone Pepe, da Itália, com o desenho de flores

Craque da Inglaterra, Rooney deixa a tatuagem à mostra

     Por exemplo, o volante Kevin-Prince Boateng, de Gana, e o zagueiro Daniel Agger, da Dinamarca, mostraram gosto por outros jogos. O africano desenhou dados no pescoço, enquanto o escandinavo tem pintadas cartas de baralho no braço esquerdo.
 
Robert Koren, da Eslovênia, comemora de braços abertos

Raul Meireles, de Portugal, cobriu os dois braços com desenhos

     Companheiro de Agger na seleção, Simon Kjaer se inspirou no céu, tatuando estrelas nos dois braços. Um desenho bem parecido tem o lateral-direito Gregory van der Wiel, da Holanda.


Martin Skrtel, da Eslováquia, lamenta a derrota e exibe diversas tatuagens

O também eslovaco Marek Hamsik escolheu escritas orientais



Kevin Prince Boateng, de Gana, com tatuagens nos braços e pescoço



Jay DeMerit, dos Estados Unidos, com várias marcas


Gregory van der Wie, da Holanda, se inspirou no céu


Pela seleção da França, Gallas possui várias


Detalhes das tatuagens de Fábio Cannavaro, da Itália

De Rossi, outro da Azzurra, exibe o braço colorido


Daniel Agger, da Dinamarca, possui até cartas de baralho desenhadas no braço


Detalhe da teia de aranha nas costas de Clemente Rodriguez, do Paraguai

     Já o meia David Beckham, que acompanha a seleção inglesa, mesmo lesionado, tem os nomes da sua esposa, Victoria, e de seus filhos, Brooklyn, Romeo e Cruz.
 
Mesmo sem jogar, Beckham faz parte da equipe inglesa, e exibe as tatuagens


Simão, de Portugal, abre os braços e mostra seus desenhos no corpo


Hugo Almeida também exibe sua marca no braço na comemoração de Portugal
    
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2010/06/craques-da-copa-do-mundo-ousam-na-hora-de-fazer-suas-tatuagens.html

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O DOM DE ENSINAR E PASSAR OS CONHECIMENTOS

"Não há quem não mude seu modo de ser e pensar,
ao olhar o bom exemplo de um estimado familiar,
 professor, amigo ou qualquer outro.
Um mestre é todo aquele que se dedica e prontifica-se
 ao engrandecimento de almas. Mostra através de exemplos fortuitos
 colhidos na sua vida e em tudo que aprendeu na existência
 como poderá ser feito diferença a torrente de idéias velhas e ineficazes."

                                     

Um dos meus primeiros cursos de recreação foi ministrado pela espetacular e inigualável TEKA (Responsável na década de 80 pelo Verão Vivo da BAND no litoral de São Paulo), através deste curso aprendi muitas das coisas e das ações que tenho hoje na minha atuação no campo do entretenimento, esporte & lazer.

Além do mais, com seus ensinamento aprendi que nenhum conhecimento adquirido deve ficar guardo e passad oe recriado, pois assim é a lei do aprendizado de um  bom educador, não importando a sua área de atuação.


Equipe de Esporte & Lazer e participantes do
 I Curso de Recreação Hoteleira oferecido pelo
 Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba (maio/1995)

“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” Immanuel Kant



Fonte: http://filosofoexistencial.blogspot.com/2008/10/o-dom-de-ensinar.html

domingo, 6 de junho de 2010

ESPÍRITO DE EQUIPE SEMPRE

Equipe de Esporte & Lazer Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba
em momento de breefing da a tarde (julho/2001)

“Hoje as empresas contratam pessoas que saibam trabalha
em equipe e produzam resultados eficazes para o setor ”


      Nunca se falou tanto sobre a importância do trabalho em equipe como agora. No setor empresarial, a procura por indivíduos que tenham habilidade para trabalhar em conjunto é cada vez maior e os próprios profissionais apontam esta característica como uma competência essencial. Somam-se numa equipe variadas experiências e comportamentos que, se bem aproveitados, trazem resultados superiores nas mais diversas situações.



      Mas engana-se quem ainda pensa que equipe é somente o conjunto de pessoas que atuam juntas num determinado projeto, cada qual na sua função. O significado mudou e agora é bem mais amplo: a idéia é que haja um “espírito” de equipe: cada integrante deve saber qual é a sua atuação no grupo, mas considerando o todo e colaborando com idéias e sugestões para soluções eficazes e criativas.


       Manter uma equipe coesa não é tarefa das mais fáceis. Somos seres humanos e temos nossas diferenças, mas um grande passo para a união é sabermos conciliá-las. É bom lembrar que uma equipe perfeita é aquela com maior diversidade de características e experiências entre os seus membros. Porém, o grupo deve ter predisposição para discutir diferentes assuntos, flexibilidade, capacidade de tratar as informações racionalmente – e não emocionalmente – aceitar críticas honestas e opiniões conflitantes. Equipes que encorajam esse tipo de prática vão aproveitar ao máximo as habilidades individuais dos integrantes.



      Toda equipe tem um líder natural e deve ter também seus tripulantes (onde cada um tem a sua função) e não só passageiros. A diferença pode ser sutil, mas é significativa: os passageiros ficam encostados à janela do avião, esperando a magnífica aterrisagem, dirigida pelo comandante, mas os tripulantes colaboram com o comandante e com o sucesso da aterrisagem.



      Por isso, é preciso saber que o resultado de um trabalho em equipe, além de contar com todos os integrantes está também condicionado a alguns fatores, que resumidamente são: estabelecer meta (antes de iniciar qualquer trabalho, a equipe precisa estabelecer um objetivo claro a ser cumprido), comunicação ( transparente e franca) e cooperação e execução. Se algum desses fatores tiver alguma falha e não for corrigida a tempo ela aparecerá no resultado final, e aí, adeus a todo o trabalho.

Para que isso não venha a acontecer, e a equipe cumpra seus objetivos, cada integrante deve se preparar para ser o melhor. Muitos confrontos vão surgir no caminho, mas devem ser resolvidos, pois nada é impossível quando existe um “espírito de equipe”.
 Vista Aérea do magnifíco Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba
exemplo de união e harmonia com a natureza.


sábado, 5 de junho de 2010

IRREVERÊNCIA

    Entendendo a cultura como elemento de transformação, torna-se importante destacar a irreverência, o riso, como base dos sonhos, desejos e utopias, e seu valor de luta ideológica e política.


Corrida de Jegue na Praia do Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba (jan/2001)

     Dizem que a vida deve ser encarada sempre com muito bom humor e criatividade. Pois bem, isso é a rotina de verdadeiro monitor de esporte & lazer em hotéis e resorts, sempre alegre, bem humorado e cheio de criatividades perante equipe e aos hóspedes seu público alvo.
      Dentre suas surpresas estão os personagens, ações surpresas e expressões expostas em diversificada programação de esporte & lazer com atividades voltadas para seu variado e especial público (seja ele um hóspede individual, hóspede de grupo ou convenção e tb seus próprios colegas de trabalho).

Personagem Surpresa (Noiva Grávida Desesperada)
Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba (junho/2001)

Irreverência na Idade Média

      O folclorista português Pe.Firmino A.Martins lembra que na Idade Média, especialmente na França, existiram as “festas dos loucos”. Participavam “sacerdotes” montados em jumentos, levando ao centro o Balaão(Num.22, 22-35). Após a eleição do bispo dos loucos, entravam nos templos onde mascarados fingiam celebrar o ofício divino. Desde 1212, vários concílios proibem estas festas.[2]
 
      Paulo Cézar Loureiro Botas analisa esta questão: "Quando a cidade medieval realizava a sua festa da colheita, era porque o excedente era repartido entre todos que trabalharam na sua realização. Quando nas cidades pré-capitalistas se iniciou o processo de acumulação, o excedente não era mais repartido em festas mas servia como mercadoria para o negócio entre as cidades. E ‘negócio’ vem de ‘negação do ócio’. Negar a festa é reprimir a crítica social porque é através dela que todos os poderes são colocados na sua verdadeira dimensão de dominação.

      Na festa medieval, a crítica política, social e religiosa era feita publicamente através de farsas e pantomimas, no uso de máscaras e disfarces que caricaturavam o poder local. No séc.XV, um teatro mascarado chamado “A Festa do Asno” ridicularizava o clero e só a repetida condenação dos concílios conseguiu suprimi-lo."

Divulgação Hidro Caipira
Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba (junh0/2001)

Por fimFonte: http://www.religiosidadepopular.uaivip.com.br/irreverencia.htm


      Segundo o teólogo Hugo Rahner, “embora pareça uma heresia, o sentido do humor encontra-se na força da instituição religiosa; porque a ação do humor consiste em mostrar o tanto que as coisas terrestres e humanas ficam a quém das medidas de Deus.”[6]

      Conclusão de Harvey Cox: “O Cristo palhaço nos leva a uma valorização lúdica do passado e a uma negação cômica do fantasma de um futuro sem saída.”[7]






quinta-feira, 3 de junho de 2010

CONHECES O RELACIONAMENTO ENTRE OS TEUS OLHOS?



  • Piscam juntos 

  • Movem-se juntos

  • Choram juntos

  • Vêm coisas juntos

  • Dormem juntos
 Isto tudo sem nunca se verem um ao outro.

A AMIZADE DEVERIA SER ... EXACTAMENTE ASSIM !


 
Equipe de Esporte & Lazer Hotel Transamérica em momento de descontração
 no espaço das Artes Aplicadas (Pintura em Seda) e sua equipe 

      Uma questão pertinente e que causa dispensa no trabalho é a emoção que envolve as pessoas na relação ser humano e trabalho. Nesta minha primeira experiência profissional foi em comum um envolvimento maior e a vontade de ''ser amigo da empresa'' de meus colegas, superiores e até mesmo de muitos hóspedes foi maior que o próprio respeito.

Equipe de Esporte & Lazer Hotel Transamérica em momento de relax total em retorno para casa
Amizade com colegas de trabalho e novos amigos (hóspedes) merece atenção especial,
pois é algo que permanece por muito e muito tempo.

 
Mr.Jonas e a amiga Luana (SP), uma amizade construída em vários resorts

  

Fonte: http://www.semprealegria.com/blog/?p=418


TRABALHO X AMIZADE

Verdadeiros amigos ajudam a melhorar a saúde.
Tornam a vida melhor e aumentam a satisfação profissional

Você tem um grande amigo no local em que trabalha?
A resposta para essa pergunta pode revelar muito sobre você, sua saúde e seu desempenho profissional. E mais, também pode dizer muito sobre o futuro de sua carreira e de sua felicidade.

     Vale a pena ter amigos


     Se você fizer uma rápida busca na memória, vai detectar que nos melhores momentos de sua vida estava na companhia de amigos. A viajem com o pessoal do primeiro emprego, da faculdade, as brincadeiras da infância, formatura, comemorações, enfim, em nenhuma delas estava sozinho. Isso nos faz pensar que as amizades estão presentes nos bons momentos vividos pelas pessoas. Então, por que não fazer grandes amizades no local em que passa a maior parte do seu tempo?

     É justamente essa a idéia defendida por alguns especialistas em livros lançados recentemente. Entre eles, O Poder da Amizade, que traz os resultados de uma grande pesquisa realizada pelo autor Tom Rath, psicólogo e responsável pela divisão de Pesquisa no Ambiente de Trabalho e Consultoria e Liderança do respeitado Instituto Gallup. Segundo o estudo de Rath, feito com base em mais de 8 milhões de entrevistas do banco de dados do Gallup, podem acontecer as seguintes mudanças quando as pessoas fortalecem as amizades vitais no trabalho:


· Melhora na saúde física
· Mais felicidade no cotidiano
· Maior empenho e mais conquistas no trabalho
· Expectativas mais claras entre a pessoa e seus parceiros, amigos e colegas de trabalho

     Para o psicólogo organizacional, Dante Ricardo Quadros, mestre em Administração de Empresas, além de palestrante e consultor em Gestão e Comportamento Organizacional, as pessoas ficam a maior parte da visa dentro das empresas e essas se tornam um lugar natural para encontrar pessoas com quem conviver. “Ter alguém para trocar idéias se torna prazeroso, uma vez que é possível abordar não só assuntos pessoais como os de trabalho. Essa situação agradável tende a trazer resultados que são reconhecidos pelos chefes, tornando a execução dos serviços uma verdadeira paixão, uma vez que a pessoa passa a ver o seu trabalho com um real significado.”
                                          Equipe de Esporte & Lazer Hotel Transamérica (jan/1994) dando
                                                        boas vindas aos hóspedes, no qual criarão e terão uma nova amizade
“Mas é possível misturar amizades com o trabalho?”

      É claro que ter amizades no ambiente profissional não significa passar horas conversando e deixar as responsabilidades de lado. Pelo contrário, o incentivo às amizades é uma forma de ajudar a tornar o ambiente profissional mais agradável, desenvolver os relacionamentos e tornar a vida melhor. “O ambiente laboral tem suas exigências profissionais e temporais, sendo assim, é preciso deixar as conversas mais longas para o horário de almoço ou para o final do expediente”, aconselha Dante.

                                            Equipe de Esporte & Lazer Hotel Transamérica (julho/2001)
                                                           em clima de muita animação durante atividade
     Entretanto, o questionamento a respeito das amizades no trabalho é bastante comum. Durante muito tempo, os métodos considerados ideais para administrar empresas determinavam que o local de trabalho deveria estar ligado somente à produção, deixando de fora a vida pessoal (como se isso fosse possível). Essas teorias têm mudado e, aos poucos, as empresas estão percebendo que para as pessoas terem um bom desempenho profissional, precisam estar bem em todos os aspectos. Mas ainda é muito superior a quantidade de empresas que não incentivam o desenvolvimento de amizades dentro de seus ambientes. No entanto, é perfeitamente viável e recomendável que se tenha amigos no ambiente profissional.

                                          Muita descontração dos monitores da equipe de Esporte & Lazer
                                                        do Hotel Transamérica (julho/2001) pelo Lobby do hotel
     Segundo Denise Bragoto, graduada em Psicologia, com mestrado e doutorado em psicologia na área de criatividade, além de consultora do IDORT/SP e pesquisadora na área de Criatividade, explica que a afetividade é fundamental para o bem-estar do ser humano, seja qual for o ambiente. “Ninguém deixa sua personalidade em casa quando vai trabalhar, você continua vivendo, sentindo e se expressando. Sem dúvida, um ambiente de trabalho que promova relações interpessoais saudáveis e permita a expressão da identidade de cada pessoa, onde se encontre camaradagem e confiabilidade, tende a ser mais prazeroso e produtivo, pois ninguém quer apenas uma atividade que gere recursos para pagar as suas contas.”

Na prática, poucos têm amigos – A realidade ainda é bastante diferente do que é recomendado. A própria pesquisa de Tom Rath mostrou que só 33% das pessoas consultadas afirmaram que têm um bom amigo no escritório. Além disso, apenas 20% dos entrevistados relataram dedicar tempo para desenvolver amizades no trabalho.

Fonte: http://www.escoladomestica.com.br/arquivos/arq48ee14bae44ec.JPG

E o que fazer para mudar essa situação? Para Denise, é importante que as empresas “oportunizem” encontros e reuniões informais, livre das metas e pressões cotidianas, onde as pessoas possam expressar as outras facetas de sua personalidade. “Há uma frase que diz: ‘Ninguém ama o que não conhece’. Um ambiente de trabalho que propicie espaço para um conhecimento mais aprofundado entre as pessoas é interessante, pois facilita o convívio e o reconhecimento de afinidades. Isso propicia o surgimento de novas amizades entre pessoas de setores diferentes – e, muitas vezes, distantes.”


Fonte: http://fotos.imagensporfavor.com/img/pics/glitters/q/que_nossa_amizade_seja_como_bunda-399.jpg

Você precisa fazer alguma coisa!

Empresas que estimulam o convívio entre os funcionários facilitam o desenvolvimento de laços mais fortes de amizades. Mas, como já mencionamos, são poucas as organizações que agem assim. As pessoas têm, portanto, duas opções:

1. Não fazer nada a respeito disso e continuar perdendo a oportunidade de fazer grandes amizades, além de diminuir a possibilidade de ter um desempenho melhor tanto pessoal quanto profissionalmente.
2. Fazer alguma ou muitas coisas. Uma delas é conversar com seus superiores, mostrando todos os benefícios das amizades no ambiente de trabalho ou sugerir que a empresa estimule que as pessoas façam amigos.

Além disso, existem diversas ações que você pode colocar em prática para fazer grandes amizades.

Fonte: http://storage.animakut.com/1/39f6ccfa379c85750c07a0f24e1b6343.gif

O que fazer para desenvolver laços de amizade no trabalho?

      Você já fez curso para aprender a fazer amigos? Não conheço nenhum que tenha essa missão específica, mas existem livros que ajudam a melhorar o relacionamento com as pessoas. Entretanto, pouca gente investe nesse desenvolvimento, mas, segundo Dante, os profissionais precisam de treinamento sobre interação com outros seres humanos. “Parece incrível, mas em pleno século XXI, as pessoas ainda não sabem interagir de forma mais adequada no trabalho (daí a competição interna, fofocas e panelinhas). É preciso que cada pessoa tenha essa consciência e, dentro das suas possibilidades, consiga quebrar esse paradigma.”


Equipe de Esporte & Lazer Hotel Transamérica (maio/1995)
em momento de integração durante curso de reciclagem na área

      Um dos primeiros passos indicados por ele é investir no autoconhecimento. “Esse mergulho interior pode identificar e esclarecer algumas exigências ou dúvidas que, freqüentemente, aparecem nas relações. Quanto melhor se conhecer, mais adequado estará para estabelecer boas relações.” Denise acredita que os laços de amizade se formam por meio da afinidade, da vivencia e do desejo de aproximação. É fundamental, portanto, que as pessoas aproveitem os momentos adequados para expressar os seus sentimentos e preferências e se esforcem para conhecer mais sobre os outros. Dessa forma, será possível encontrar afinidades e estender os laços de amizade.
Fonte: http://www.quatroenergias.com/site/wp-content/uploads/2009/10/corrente-amizade.jpg

      Dante ressalta outro ponto importante: “É preciso identificar e saber lidar com as características das outras pessoas, o que, muitas vezes, exige um grande controle pessoal. Também é importante perceber o momento certo para falar ou agir”. Ou seja, a maturidade emocional, dentro ou fora do trabalho, é fundamental para que se construam relacionamentos vantajosos.


Fonte: http://www.idort.com/News.aspx?articleId=a10bd023-2192-dc11-9d7d-0014220bc504&langId=1