sábado, 5 de junho de 2010

IRREVERÊNCIA

    Entendendo a cultura como elemento de transformação, torna-se importante destacar a irreverência, o riso, como base dos sonhos, desejos e utopias, e seu valor de luta ideológica e política.


Corrida de Jegue na Praia do Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba (jan/2001)

     Dizem que a vida deve ser encarada sempre com muito bom humor e criatividade. Pois bem, isso é a rotina de verdadeiro monitor de esporte & lazer em hotéis e resorts, sempre alegre, bem humorado e cheio de criatividades perante equipe e aos hóspedes seu público alvo.
      Dentre suas surpresas estão os personagens, ações surpresas e expressões expostas em diversificada programação de esporte & lazer com atividades voltadas para seu variado e especial público (seja ele um hóspede individual, hóspede de grupo ou convenção e tb seus próprios colegas de trabalho).

Personagem Surpresa (Noiva Grávida Desesperada)
Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba (junho/2001)

Irreverência na Idade Média

      O folclorista português Pe.Firmino A.Martins lembra que na Idade Média, especialmente na França, existiram as “festas dos loucos”. Participavam “sacerdotes” montados em jumentos, levando ao centro o Balaão(Num.22, 22-35). Após a eleição do bispo dos loucos, entravam nos templos onde mascarados fingiam celebrar o ofício divino. Desde 1212, vários concílios proibem estas festas.[2]
 
      Paulo Cézar Loureiro Botas analisa esta questão: "Quando a cidade medieval realizava a sua festa da colheita, era porque o excedente era repartido entre todos que trabalharam na sua realização. Quando nas cidades pré-capitalistas se iniciou o processo de acumulação, o excedente não era mais repartido em festas mas servia como mercadoria para o negócio entre as cidades. E ‘negócio’ vem de ‘negação do ócio’. Negar a festa é reprimir a crítica social porque é através dela que todos os poderes são colocados na sua verdadeira dimensão de dominação.

      Na festa medieval, a crítica política, social e religiosa era feita publicamente através de farsas e pantomimas, no uso de máscaras e disfarces que caricaturavam o poder local. No séc.XV, um teatro mascarado chamado “A Festa do Asno” ridicularizava o clero e só a repetida condenação dos concílios conseguiu suprimi-lo."

Divulgação Hidro Caipira
Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba (junh0/2001)

Por fimFonte: http://www.religiosidadepopular.uaivip.com.br/irreverencia.htm


      Segundo o teólogo Hugo Rahner, “embora pareça uma heresia, o sentido do humor encontra-se na força da instituição religiosa; porque a ação do humor consiste em mostrar o tanto que as coisas terrestres e humanas ficam a quém das medidas de Deus.”[6]

      Conclusão de Harvey Cox: “O Cristo palhaço nos leva a uma valorização lúdica do passado e a uma negação cômica do fantasma de um futuro sem saída.”[7]