domingo, 19 de setembro de 2010

PRÁTICA DE ESPORTES NA INFÂNCIA


Saiba qual a idade mínima para seu filho começar a praticar esportes e os principais cuidados que devem ser tomados.

A prática da atividade física é, sem dúvida, primordial para a qualidade de vida e, nesse sentido, o esporte é uma dos exercícios que mais trazem benefícios ao organismo.

Porém, na infância, a prática de esporte deve ser monitorada, pois diversas partes do organismo estão se formando ou desenvolvendo.

Na infância todas as decisões são tomadas pelos pais, e por isso deve-se tomar cuidado com as modalidades esportivas que são escolhidas para a criança.

"É preciso estar muito atento para que não se cobre da criança um nível de desempenho não compatível com a sua idade. O esqueleto em crescimento pode ser muito lesado se receber uma carga de treinamento muito grande. Da mesma forma, a criança pode se desmotivar se perceber que não corresponde às expectativas dos adultos em relação ao seu desempenho, podendo assim desistir da atividade, sem ter a oportunidade de atingir seu potencial", esclarece a ortopedista do Hospital do Coração - HCor, Patrícia Moreno Grangeiro.

Infância

A prática de esportes na infância é considerada sadia a partir dos primeiros passos da criança, porém essa atividade deve ser recreativa, sem exigir esforço físico.

"A criança pode praticar esporte a partir do momento que começa a andar, mas não um esporte competitivo. A criança só tem maturidade esquelética e motora para praticar esporte de time a partir dos sete anos de idade. Antes disso são indicados somente movimentos recreativos, como atividades de correr, pular e atividades lúdicas que sugiram o ato esportivo", aconselha o ortopedista do HCor, Dr. Sérgio Xavier.

Um dos esportes mais indicados é a natação que diminui os riscos de quedas e machucados, além de dar maior autoconfiança. Trabalhando com outras crianças o fator sociabilidade também será desenvolvido.

Além disso, a atividade auxilia na melhoria de problemas respiratórios além de trazer benefícios no desenvolvimento psicomotor e na participação e construção do esquema corporal.

Fase escolar

Na fase escolar, em que a criança tem mais contato com as atividades esportivas, recomenda-se que um médico faça uma avaliação para a liberação do exercício.

"As principais lesões são causadas por problemas não detectados antes da prática esportiva, como é o caso das dificuldades respiratórias. Do ponto de vista estrutural, temos que ficar atentos às mal-formações congênitas e aos desvios de coluna, que são comuns", destaca Dr. Sérgio.

Pré-adolescência

Já na pré-adolescência surge a preocupação com a aparência e muitos jovens buscam em academias de ginástica a prática dos exercícios físicos para moldar o corpo e realçar a musculatura.

Além disso, existem as dietas que já fazem parte da rotina de alguns jovens. "A busca dos exercícios físicos como uma forma de adquirir a aparência desejada ocorre com frequência. Mas deve-se estar atento para que a sobrecarga de exercícios, o desequilíbrio alimentar ou o uso de drogas não se associe a esse objetivo", alerta Dra. Patrícia.

De acordo com o Dr. Sérgio, a criança ou jovem deve fazer apenas exercícios aeróbicos como pedalar e correr.

Na academia não é indicado a realização de séries pesadas de exercícios, respeitando sempre o limite de cada indivíduo para que a atividade não prejudique ao invés de auxiliar no desenvolvimento.

"Treinos pesados, com o objetivo de definir a musculatura, não são recomendados, pois o excesso de peso inibe o hormônio de crescimento e desacelera o desenvolvimento da criança. Por exemplo: os levantadores de peso olímpicos são, na maioria, de baixa estatura", ressalta Dr. Sérgio.

VIDEOGAMES PODEM MELHORAR CAPACIDADE DE DECISÃO RÁPIDA

        Estudo realizado por cientistas da Universidade de Rochester, Estados Unidos, aponta que videogames podem ajudar na melhora da capacidade de tomar decisões de forma rápida. Jogos de ação são os que mais colaboram na capacitação, aponta o estudo, segundo informações do site LiveScience.

     Pesquisas anteriores apontavam que quem joga videogames de ação tem reação mais rápida do que quem não joga. A nova pesquisa comparou as duas classificações de pessoas em situações nas quais decisões rápidas deviam ser tomadas. Os voluntários deveriam ver pontos em uma tela e dizer para qual direção estavam se movendo e o número de pontos indo para cada lado.

    Os 11 participantes que jogam costumeiramente videogame foram mais rápidos na percepção do que os 12 voluntários que não jogam videogame sempre. Os cientistas disseram ao LiveScience quem as decisões dos 11 mais velozes foram feitas sem grande dificuldade.
     Outro teste foi realizado em um auditório, no qual cada participante recebeu um fone de ouvido e deveria responder rapidamente de qual lado do fone vinha o som escutado. Novamente a melhor participação foi dos jogadores de videogame.

     Além destes testes, pessoas que não jogam sempre tiveram que jogar 50 horas de videogame em uma semana. Encerrado o tempo, foi constatado que a habilidade de se tomar decisões rápidas foi aumentada.